Provas de um erro

São de notar, na foto, vastas áreas sem florestas, usadas em processos agrícolas, plantações de cana, café e outras culturas.
São também de notar na moldura do primeiro plano, constituído pelo prédio da terceira classe do Lazareto, as palmeiras imperiais que já lá estavam na época, mostrando que nem são invasoras, nem rápidas, nem malfeitoras a tal ponto que justifiquem a guerra de extermínio que lhes dedicou o INEA, anos depois, neste infeliz 2014.
E por falar em preservação, mesmo não falando, é uma honra lembrarmos de como é sábio no assunto o povo da Ilha, o meu povo, que no ano de 1966, quando conheci Lopes Mendes, mantinha naquela praia mais de duzentas casas, bares, dois blocos de Carnaval e uma grande população. Hoje, não há quem pense, sequer, que isso foi um dia possível, sem tê-la conhecido antes.

Por Renato Buys